sábado, 1 de novembro de 2014

'Faltam fisioterapeutas nas UTIs neonatais em Teresina', diz Conselho


O presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional do Piauí (Crefito), Marcelino Martins, denunciou nesta segunda-feira (13) a falta dos profissionais da área nas maternidades e hospitais da rede pública e privada de Teresina. Segundo ele, o governo do estado está descumprindo a portaria do Ministério da Saúde, que determina a permanência de fisioterapeuta em tempo integral nas Unidades de Terapias Ocupacionais (UTIs) neonatais.
De acordo com Marcelino Martins, a Maternidade Dona Evangelina Rosa e o Hospital Infantil Lucídio Portela operam com um número abaixo do que o necessário. “Na Evangelina Rosa, existem cerca de 15 profissionais, quando o necessário seriam pelo menos mais 40. No Hospital Infantil, trabalham apenas 12 e a necessidade é de mais 15”, afirmou o presidente.
Conforme o órgão, a ausência desses profissionais pode levar a óbito os recém-nascidos prematuros, que nascem com deficiências neurológicas e musculares que dificultam a sua sobrevivência. “O que temos são fisioterapeutas nas UTIs apenas até às 22h, ficando deste horário até às 7h sem um profissional. Se ocorrer alguma intercorrência nesse intervalo, o bebê pode vir a óbito”, alertou Marcelino Martins.                
Durante a sessão solene na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), em comemoração ao dia do fisioterapeuta, o presidente do Crefito declarou ainda denunciar as irregularidades ao Ministério Público Estadual. Ele pediu também melhorias de trabalho e salarial para os mais de dois mil profissionais da área.
Resposta
 O superintendente de Assistência à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Pedro Leopoldino, reconheceu que o número de fisioterapeutas nos hospitais é baixo, mas por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal não pode chamar novos profissionais para as UTIs neonatais. "Não estamos descumprindo a lei, mas a questão é que nos encontramos atualmente com o orçamento esgotado e por ordem do Tribunal de Contas não podemos contratar mais até que a situação se equilibre. Sabemos da falta de fisioterapeutas, mas por enquanto não há o que fazer", informou.
Fonte: G1

POSTADO POR : PRISCILA RAMOS MONTEIRO

4 comentários:

  1. As diretrizes políticas, conformadas em programas de saúde, despertam questões importantes sobre necessidades de saúde, vulnerabilidades, cidadania e direitos humanos. (FIGUEREDO, 2007). Infelizmente esse não é o único hospital que deixa de contratar profissionais por ser mais conveniente descumprir portarias do Ministério da Saúde do que infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Por isso faltam fisioterapeutas, médicos, enfermeiros, entre outros profissionais essenciais em Unidades de Terapia Intensiva. O que é uma falta de respeito para com os usuários que dependem desse tipo de serviço e sofrem com a falta desses profissionais.

    Karoline Ronconi

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  2. Isso é uma falta de respeito com os cidadãos que necessitam das UTI's, principalmente as crianças que vem ao mundo e sem recursos necessários vão à óbito. Precisamos a cada dia mais ganhar o nosso espaço no mercado de trabalho, todos reconhecem que é preciso mais fisioterapeutas trabalhando na área, porém estão de mãos atadas por causa da responsabilidade fiscal
    Luana Cordeiro

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  3. Isso é um absurdo! É incabível saber que tal ato esteja ocorrendo, nos hospitais e maternidades do nosso pais. sendo deplorável ouvir tal comentário do Superintendente de Assistência à Saúde.
    E o respeito pela vida dessas crianças, que necessitam do trabalho do fisioterapeuta devido a sua precocidade encontram se correndo risco de vida. Sendo que profissionais tem disponíveis; mas devido a responsabilidade fiscal não podem contrata-los, por extrapolarem o orçamento daquele estado.
    deixando esses bebes a mercê da sorte.

    Judson A.M.Jr

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  4. Olá Pessoal!

    Gostaria de parabenizá-los pelo andamento do blogger. As postagens estão mt boas.
    Fiquem atentos quanto à data das postagens e os comentários, ok?

    Abç.

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